O empreendedorismo é uma forma de gerar renda, autonomia e realização pessoal para muitas mulheres que enfrentam desafios e desigualdades no mercado de trabalho formal. Ou seja, é um caminho de empoderamento econômico para mulheres.
Neste mês comecei um novo desafio promovendo uma comunidade de empreendedoras "solares" (@collabsolar) junto com 2 parceiras: Polyana Cintra e Jéssica Maria. E o meu papel está em todo contexto sobre propósito como motor para girar negócios mais conscientes para (e entre) mulheres.
Começamos a comunidade guiadas pelos seu 3 princípios: Saúde da Mulher, Prosperidade consciente e Inovação Transformadora. E eu gostaria de trazer para vocês um pouco de cada tema em meus post blog. Hoje vou falar sobre o 1º princípio, que para mim é condicional a todos os outros.
Princípio 1: A saúde da mulher no mercado de trabalho
Segundo o Sebrae, as mulheres representam 34% dos donos de negócios no Brasil, sendo que 48% delas empreendem por necessidade e 52% por oportunidade. Além de contribuir para o crescimento da economia e para a criação de empregos, o empreendedorismo feminino transforma também as relações sociais.
Quando mulheres alcançam a autonomia financeira, não precisam mais se submeter a relacionamentos abusivos e violentos, pois não dependem mais de terceiros para se sustentar.
No entanto, empreender não é uma tarefa fácil, especialmente para as mulheres que ainda enfrentam barreiras culturais, sociais e econômicas para desenvolver seus negócios. Uma dessas barreiras é a saúde da mulher, que muitas vezes é negligenciada ou comprometida pelas condições de trabalho e pela dupla ou tripla jornada que elas exercem. Segundo o IBGE, as mulheres dedicam em média 21,4 horas semanais aos cuidados de pessoas ou afazeres domésticos, quase o dobro do tempo que os homens (11 horas). Isso significa que as mulheres têm menos tempo para cuidar de si mesmas, para descansar e para se capacitar profissionalmente.
Além disso, as mulheres estão mais expostas a riscos para a saúde no trabalho, como estresse, assédio moral e sexual, violência, discriminação, sobrecarga física e mental, exposição a agentes químicos e biológicos, entre outros. Esses riscos podem causar doenças ocupacionais específicas ou agravar doenças pré-existentes nas mulheres, como distúrbios musculoesqueléticos, transtornos mentais, doenças cardiovasculares, câncer de mama e de colo de útero, infecções sexualmente transmissíveis, entre outras.
Por isso, é fundamental que as mulheres empreendedoras cuidem da sua saúde de forma integral e preventiva, buscando hábitos saudáveis de alimentação, atividade física, sono e lazer. Também é importante que elas façam exames periódicos e consultem profissionais de saúde sempre que necessário. Além disso, é essencial que elas busquem apoio nas redes sociais e profissionais que possam ajudá-las a enfrentar os desafios do empreendedorismo e a equilibrar as demandas do trabalho e da vida pessoal.
O empreendedorismo feminino é uma forma de empoderamento das mulheres e de transformação da sociedade. Mas para que ele seja sustentável e prazeroso, é preciso que as mulheres cuidem da sua saúde como um bem precioso e um direito humano fundamental. Faz sentido?
A sua contribuição aqui pode ajudar a despertar nova consciência, novos insights, assim crescemos juntas. E essa ideia já nos leva ao próximo princípio da Prosperidade Consciente, será meu próximo artigo. Assina a newsletter.
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