As mulheres que sofrem dessa compulsão não são apenas as que se desdobram para garantir que todos à sua volta estejam felizes. Na verdade, aquelas que padecem desta síndrome passam por um sofrimento cotidiano ao esgotarem seu tempo e sua energia realizando tarefas desnecessárias apenas porque não sabem dizer “não”.
Até aí podemos nos reconhecer nesta situação por diversos motivos, quando trabalhamos em algo que não gostamos, quando estamos em uma relação desgastada, até mesmo quando estamos perdidas na vida na esperança de uma grande mudança. Concorda?
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Mas esse cenário mesmo que não seja em situação doentia pode atrapalhar com todos os seus planos. Pois aprender a dizer “não”, obter a aprovação de si mesma e não fugir de conflitos são os primeiros passos para planejar a vida plena de realização e autoestima. A síndrome da boazinha procura estabelecer novos parâmetros na vida de quem sofre deste mal.
Aqui neste artigo, você poderá conhecer mais sobre esse tema, o como identificar os sinais e o como ela atrapalha seu planejamento. (E se você for uma microempreendedora, ele atrapalhará seus negócios também.):
1- O que é a Síndrome da Boazinha?
A “Síndrome da Boazinha” é um termo cunhado pela psicóloga Harriet B. Braiker para descrever um padrão de comportamento onde a pessoa sente uma necessidade compulsiva de agradar aos outros. Sim, há quem tenha compulsão em agradar para ser aceita, para equilibrar conflitos ou mesmo por adaptação a ambientes e relações abusivas. Embora não seja uma doença reconhecida em manuais de psiquiatria, é um padrão de comportamento fácil de reconhecer.
No mundo dos negócios das mulheres, em especial, microempreendedoras sofrem com essa síndrome. Muitas acreditam que agradando sempre estarão conquistando clientes, negociando melhor com fornecedores, evitando conflitos com a família, e/ou mesmo sendo reconhecidas em seu mercado.
As pessoas com essa síndrome geralmente têm baixa autoestima e dificuldade em dizer não ou impor limites. Elas vivem em busca de aprovação e acreditam que serão amadas se forem generosas e compreensivas com todos, o tempo todo. Se identificou?
2- Quais os principais sinais da Síndrome da Boazinha?
Com um processo de autoconhecimento simples você pode identificar sinais em seu comportamento profissional e compreender se estar posicionando no mercado como boazinha. Os principais sinais da Síndrome da Boazinha incluem:
Dificuldade em dizer não;
Medo de desagradar, causando rejeição ou abandono;
Desgaste físico, mental e emocional devido ao acúmulo de compromissos e tarefas;
Necessidade constante de aprovação;
Postura de não enfrentamento;
Dificuldade de fazer críticas (mesmo as construtivas);
Omissão frente às injustiças.
Com o tempo, esse comportamento pode levar a estresse, insatisfação, angústia e sobrecarga de atividades, com efeitos prejudiciais à saúde física e mental. As vezes estamos vivendo a vida agradando o nosso entorno e nem percebemos.
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3- Como a Síndrome da Boazinha acabam com seus planos?
(fiz uma metáfora para compreender melhor)
A síndrome da boazinha pode ser comparada a uma brisa suave.
Assim como a brisa, a pessoa com essa síndrome é gentil, suave e agradável. Ela flui com a direção do vento, nunca se opondo ou causando conflitos. No entanto, assim como a brisa pode ser levada para qualquer direção pelo vento mais forte, a pessoa com a síndrome da boazinha pode se encontrar à mercê dos desejos e necessidades dos outros, muitas vezes à custa de suas próprias necessidades e bem-estar.
Neste ato de agradar reverbera efeitos no seu Mundo dos Negócios. Procrastinando ações no cotidiano que por consequência irão atrapalhar a realização e entregas de suas metas, logo seus objetivos estarão em sério risco de não se realizarem. O pior de tudo é a frustração que vamos acumulando anos após anos por nosso comportamento bonzinho, que parece inofensivo aos olhos do paradigma patriarcal, portanto quebre esse paradigma e imponha limites.
Se não mudar de comportamento você pode se sentir incapaz de resistir ou mudar de direção, mesmo quando o vento a está levando para um lugar onde não quer estar. É importante aprender a se posicionar e a criar esses limites, assim como é importante para a brisa se transformar em uma tempestade quando necessário, para proteger seu próprio espaço e realizar seus próprios sonhos.
Você perceberá que viver de forma equilibrada, levando a opinião dos outros em consideração, sem que ela tenha necessariamente que se sobrepor à sua vontade, será a melhor maneira para ser saudável e plena com suas realizações.
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